Introdução

Não podemos negar que o prazer, apesar de muitas vezes deixado em segundo, terceiro ou quarto plano na correria do mundo moderno, é parte importantíssima da vida. Dentre todos os tipos de prazeres de que podemos gozar, o prazer sexual é um dos maiores tabus. Se você é mulher, então, boa sorte! Se for negra, queer... Quanta dificuldade! Se for um homem preso aos padrões heteronormativos de sexualidade, também!

A repressão está por toda parte, mas, se quisermos nos libertar, bom, aí a gente pode se divertir muito. Às vezes, não é fácil sair da caixinha, mas, quando você sentir na pele como é bom ser você mesmo, ninguém mais vai conseguir te segurar.

Se você acha que isso é impossível, é só pensar como as coisas eram para, nós, mulheres, há uns 200 anos. Naquela época, uma mulher saudável era aquela que não tinha desejos sexuais.

Hoje as coisas são diferentes, mas, mesmo assim, ainda é preciso enfrentar muitos preconceitos. Em pleno século XXI, continuamos a viver de acordo com a dicotomia puta X santa. Todas as mulheres já ouviram ou disseram alguma coisa nesse sentido. Por mais que a gente tente, às vezes a criação e o ambiente batem mais forte. Quem disse que não podemos ser as duas coisas? Ou nenhuma? A ideia aqui é liberdade.

E pra ter liberdade é preciso ter conhecimento. Você acredita que um terço das brasileiras nunca teve um orgasmo? (Você pode conferir essa informação aqui (https://drauziovarella.com.br/sexualidade/orgasmo-feminino/) ). De cada três mulheres, uma nunca gozou!

Mas será que é preciso gozar pra sentir prazer? Não necessariamente. Tanto o sexo quanto a autoestimulação podem ser bons mesmo que não se atinja o orgasmo. O problema nessa história são os porquês.

Muitas mulheres sofreram traumas que influenciam diversos aspectos de sua vida, inclusive o sexual, muitas têm vergonha do corpo, não têm coragem de dizer do que gostam (por pressão da sociedade, por vergonha ou porque ainda não aprenderam o que lhes dá prazer) e muitas, mas muitas, mulheres não conhecem o próprio corpo.

É contra isso que a gente quer lutar: medos, angústias, vergonhas, preconceitos, falta de conhecimento. Queremos que você desfaça as amarras que te impedem de se libertar e abrace tudo a que tem direito.

Inclusive, se descobrir que seu negócio mesmo é se amarrar, nós fornecemos os brinquedinhos.

Vem com a gente!

Texto escrito gentilmente por Mahana Cassiavillani, escritora e minha amiga desde sempre.
Você pode comprar os livros dela em: www.mahanacassiavillani.com.br